The Twist Connection: “Não sabemos fazer de maneira diferente que não seja tocar ao vivo”

Os The Twist Connection regressaram ao Barreiro para um concerto na Locomotiva no passado Domingo, dia 5 de Setembro. Depois de um mítico show no Barreiro Rocks, em 2016, a banda de Coimbra voltou para colocar o público a mexer ou, melhor dizendo, a bater o pé, uma vez que o concerto teve plateia sentada. Foi mais de uma hora de excelente música num bom ambiente, ainda que a chuva ameaçou por breves momentos.

Antes do concerto, aproveitámos para fazer algumas perguntas à banda que, muito gentilmente, responderam de muito bom grado.

Já tocaram várias vezes no Barreiro. Como é voltar a esta cidade depois de vários meses sem poderem tocar ao vivo?

Samuel: É muito bom voltar. É uma casa que nós conhecemos bem, não só tocámos cá várias vezes como cheguei a ter uma banda cá, por isso existe uma grande proximidade. E depois é bom porque estamos a regressar ao nosso tralbalho, depois de um ano e meio parados. É um prazer duplo.

Falaste em projectos passados aqui no Barreiro. Referias-te aos The Jack Shits, banda formada por ti, pelo Diogo (Sonic Reverends) e pelo Picos (Suave) . Como surgiu essa banda? 

Samuel: Começa porque tinhamos os Sonic Reverends e queriamos gravar umas músicas. Depois conhecemos os The Act-Ups em Setúbal e entendemo-nos bem com o Nick. Viemos tocar ao Barreiro algumas vezes, ao Barreiro Rocks, depois essa banda terminou e eu e o Diogo estávamos sem baterista e o Nick juntou-se.

Como tem corrido o lançamento e promoção do novo single?

Samuel: O single foi lançado em Janeiro deste ano e este é o sexto, sétimo concerto …ajuda-me aí Kaló.

Kaló: Desde que voltámos a tocar em 2021, começamos em Abril e, até agora, foi muito pouco. É o regresso possível e é a nossa maneira de fazer as coisas que gostamos, que é tocar ao vivo. Temos um álbum ainda “pendurado” para promover, que é o “Is That Real?”, que saiu em Março de 2020. Estamos a promover o single e o álbum. Não sabemos fazer de maneira diferente que não seja tocar ao vivo.

Samuel: Nem nos faz sentido ser de maneira diferente. Banda que é banda de rock and roll é para tocar ao vivo. Apesar das limitações e das dificuldades que ainda temos.

Eu já vos vi ao vivo algumas vezes, nomeadamente no bar do Barreiro Rocks, onde o ambiente era um pouco diferente. Como sentem a receptividade do público agora com espectáculos com plateia sentada e com estas limitações?

Samuel: Tocar ao vivo é sempre um prazer. Eu gosto de mais acção e caos, e agora estamos impedidos de o fazer. Mas conseguimos divertir-nos na mesma. Sobre o público, acho que nos estamos todos a adaptar-nos também. Estamos todos à procura de um novo rumo e de uma nova forma de fazer isto.

E já têm mais datas marcadas?

Kaló: Sim, temos Setúbal, Faro, Amarante, Freamunde. Vamos dar um espectáculo especial em Coimbra, no Festival Caminhos do Cinema Português, a 6 de Novembro, onde vamos musicar um filme de 1928.  Mas as coisas vão aparecendo nas nossas redes sociais. Também vamos ter algo em Sesimbra e Oeiras.

Para o ano, álbum novo?

Kaló: Sim, vamos ter. Single talvez em Fevereiro ou Março, e álbum mais para o final do ano. Mas temos ainda muita coisa para fazer este ano.

Fotografia: Pedro Roque

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