A Noite da Raposa, organizada pela OUT.RA, regressa à ADAO no dia 25 de Janeiro.
Esta é a décima edição deste evento, que continua a reafirmar-se como um espaço de imersão e desafio. O formato mantém-se inalterado: dois palcos frente a frente, sem intervalos, num cartaz vibrante que junta nomes emergentes das electrónicas e além-mundos, prometendo marcar mais uma noite de descoberta.
Alëna Koleso, artista visual e sonora recém-sediada no Barreiro, leva-nos numa performance ao vivo onde memória, matéria e percepção convergem em composições eletroacústicas, transformando objectos quotidianos em instrumentos.
A noite ganha peso com a eletrónica tempestuosa de CAVERNANCIA e as frequências tectónicas dos TREMEU, que juntos abrem um poço de hipnose sonora, ampliado pelos visuais psicadélicos do coletivo ‘O Burro Zurra’. Estreia ao vivo de um mergulho cósmico na luz e na escuridão.
André Neves, figura essencial do underground barreirense, apresenta-se como Wolfgang Tinder com a sua música “revolucinogénica.” Recriando temas revolucionários, e narrando as suas histórias e curiosidades numa performance que promete ser memorável.
Do norte ao sul do Mondego, Moira faz a sua estreia a solo nesta latitude. Dora Vieira, metade dos Bezbog e membro da Favela Discos, tece atmosferas electrónicas nebulosas, memórias de um folclore esquecido e influências que vão do metal ao ambient, através de sintetizadores, sampler, voz e sopros.
Rataplan, projeto a solo de António de Azevedo (baterista e vocalista dos Finje, e conspirador de diversos outros projectos da sua editora Rasga), apresenta o álbum Primordial Child of Mine num raro concerto ao vivo, explorando o caos e a plenitude do rock ruidosamente improvisado.
A encerrar, PT Musik traz o afro house e kuduro com a energia e o génio que, ainda menor de idade, lhe valeram um lançamento pela icónica Príncipe.
Os bilhetes custam 7€, sendo que os menores de 25 anos pagam 3,5€, e encontram-se à venda na outra.bol.pt, ou presencialmente nas lojas associadas.